São aproximadamente 300 participantes
e a representação de quase 100% dos municípios do Oeste do Paraná.
O curso teve início às 19:00hs de ontem
(19/02), com a inscrição e credenciamento dos participantes, serão três dias de
capacitação com término no dia 21 sexta ás 12:hs, com entrega dos certificados,
temas variados como o potencial do biogás, biometano para produção de energia
térmica, elétrica e veicular especialmente através da biomassa, o Fracking (fraturamento hidráulico), dentre outros temas em destaque estão a escola do legislativo,
atuação no controle do legislativo, planos e políticas para o meio ambiente nos
municípios. Também estão previstos debates e encontro entre os legisladores
federais e estaduais.
Amauri Ladwig, presidente da ACAMOP |
Esta ação foi fomentada pela diretoria da ACAMOP
(Associação de Câmaras e vereadores do Oeste do Paraná) que tem como presidente
Amauri Ladwig que explicou a necessidade de uma capacitação permanente dos
legisladores para um melhor atendimento a população de seus municípios. Cabe
ressaltar que está sendo realizado no Centro de Convenções Ismael Sperafico no
munícipio de Toledo-PR gratuitamente.
Destaque
Vereador Rudinei de Moura (UVB Estadual), Daniel Ronaldo (Jornalista), Amauri Ladwig (Pres. ACAMOP) Gilson Conzattti (UVB Brasil) e o vereador fashion Paulo Rocha (ACAMOP). |
Aproximadamente 300 pessoas estão
participando do evento, o que leva a acreditar na preocupação dos legisladores
do oeste do Paraná, com a busca por informações e principalmente o conhecimento
para um bom mandato. Lembrando que alguns alunos de faculdades da região e do
Colégio Agrícola de Toledo participam do curso como ouvintes. Mais um fato que
esta comprovando o sucesso
Temas
Um dos
temas mais polêmicos discutidos no dia de hoje foi o Fracking para extração de
gás metano e óleo que está tirando o sono dos moradores das imediações de
Toledo.
Oque é o Fracking?
O
“fracking” ou fraturamento hidráulico (também conhecido pelos nomes de gás de
xisto, gás extraído por processo não convencional ou “shale gas”) é considerado
um dos processos de produção de energia mais agressivos ambientalmente e está
proibido em vários países do mundo. Ele consiste de uma fórmula contendo 609
componentes químicos (alguns deles radioativos) que são injetados no subsolo,
sob a pressão de 5 mil atmosferas para fazer o metano se desprender do solo.
Antes da injeção desse coquetel químico são realizadas violentas explosões no
subsolo para quebrar as rochas sedimentares.
Água da torneira pegando fogo
Nos Estados Unidos, assinalam Nycz e Pugnaloni, agricultores de estados como Pensilvânia, Arizona, Ohio e Colorado lamentam o fato de terem caído no canto da sereia que acenou com uma suposta sorte grande de “ter petróleo na minha terra”. Quando passaram a ver seus rios e a água de suas torneiras pegando fogo viram que estavam com um sério problema nas mãos. Um dos efeitos colaterais desse tipo de exploração é a contaminação dos lençóis freáticos e aquíferos com metano. Após as explosões, o gás sobe do fundo da terra para a superfície e mistura-se com a água dos poços das casas. Além disso, os efeitos da ingestão do metano diluído em água podem causar sérios problemas de saúde envolvendo o sistema nervoso central, fígado e coração.
Os críticos do método denunciam que ele já foi responsável por várias mortes e internamentos antes que esses vazamentos do solo para a água fossem descobertos, uma vez que o metano é inodoro, insosso e incolor. O assunto já virou tema de filme também nos Estados Unidos: “A Terra Prometida” (Promised Land, EUA, 2012), dirigido por Gus van Sant, conta a história de dois funcionários de uma grande corporação da área de energia que desembarcam em uma pequena cidade rural dos EUA, para tentar negociar com os moradores os direitos de perfuração de suas propriedades para a exploração de gás natural. A salvação oferecida pela grande corporação está baseada, porém, em um polêmico processo de extração de gás natural: o “fracking”. O tema parece ter desembarcado definitivamente também ao Brasil.
Outros
fatos que merecem serem registrados:
Vereador de Foz do Iguaçu Paulo Rocha almoçando no restaurante popular de Toledo juntamente com autoridades participantes do curso de capacitação. |
As
autoridades de vários municípios estão muito satisfeitos com a recepção dos
anfitriões, que com muita dedicação estão recebendo os visitantes, inclusive o
almoço foi em um lugar nada convencional, no restaurante popular da cidade
com o custo de apenas R$ 2,00 (Dois Reais), os vereadores que almoçaram junto
com a população ficaram perplexos com a saborosa refeição e o conforto do lugar
público, teve muita gente querendo levar a ideia para seus municípios.
Matéria e Imagens:
Jornalista Marcos Cardoso
1 Comentários
Excelente palestra, muito boa, todos estão de parabéns à organização!!
ResponderExcluir