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Ministros do STF discutem reservadamente a concessão de prisão domiciliar para o ex-presidente Lula. No ano passado, a tese gerou controvérsia na defesa do petista, porque era defendida por parte dos advogados, mas considerada um tiro no pé por outros, pois, para pleiteá-la, a defesa teria de reconhecer a culpa de Lula e deixar de questionar sua condenação.
A avaliação entre ministros do STF, relata o Estadão, é que a nova condenação de Lula esvazia a tese da perseguição política e da falta de provas. Os ministros reconhecem que dificilmente Lula sairá da prisão antes de 11 de abril, data para a qual está marcado o julgamento das ações que discutem a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância.