Animados e impulsionados pela expressiva votação de Cristina Graeml (PMB) na eleição para a prefeitura de Curitiba, aliados de primeira hora da jornalista começam a traçar planos para 2026. E fazem figas acreditando, e muito, no potencial de transferência de voto de Cristina Graeml.
Jairo Aparecido Ferreira Filho, que foi candidato a vice, estaria pensando em disputar uma cadeira na Câmara Federal em 2026. Já Eduardo Pedrozo, que coordenou a campanha da candidata do PMB, não esconde de ninguém que é pré-candidato a uma das 54 cadeiras na Assembleia Legislativa do Paraná. Já fixou até uma postagem nas redes sociais.
Se em 2024, Pedrozo e Jairo entraram na alça de mira dos adversários políticos por conta de processos judiciais e condenações, a leitura é que numa eleição proporcional estes fatos se dissipem e passem batido pelo eleitorado.
A tendência é que o trio migre de partido — deixando o nanico PMB. As conversas e costuras políticas até têm acontecido, mas com pouca intensidade e não saiu ainda do campo da sondagem. O PL de Jair Bolsonaro seria um caminho natural, mas não houve ainda qualquer aproximação prática. O União Brasil, que seria o plano B, também leva o caso a banho-maria. Portanto, uma decisão sobre o futuro político de Cristina Graeml e “seus pupilos” devem acontecer só a partir de 2025.
O que se comenta nos bastidores é que a jornalista pensa em alçar voos maiores em 2026 — fala-se na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, uma das duas vagas em jogo pelo Senado Federal e há quem sonhe até numa candidatura ao Palácio Iguaçu. A diferença é que se na eleição para a prefeitura de Curitiba, Cristina não encontrou resistência para se postar como “candidata de Bolsonaro”, embora o Capitão tenha se mantido neutro, para 2026 a concorrência será enorme com aliados mais fiéis e mais próximos ao ex-presidente.
Do BP
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