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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, assina hoje, em Curitiba, portarias de habilitação de novos serviços de saúde para o Paraná. O Estado vai receber R$ 54,5 milhões a mais por ano com essas habilitações que abrangem Santas Casas, hospitais filantrópicos e as UPAs. Os recursos são provenientes das medidas implantadas pelo novo comando do Ministério que, em quatro meses, economizou mais de R$ 1 bilhão com o custeio da pasta. As informações são do Bem Paraná.
“Nos primeiros 100 dias de governo, com medidas de gestão, como revisão de contratos, redução de telefone e aluguel, renegociação de preços de medicamentos, o Ministério da Saúde economizou R$ 1 bilhão. O resultado dessa economia é a habilitação dos novos serviços no Paraná e no País todo”, disse o ministro Ricardo Barros para o Bem Paraná. Depois de Curitiba, o ministro passa por outros estados para assinar habilitações semelhantes.
Para o Paraná, o Ministério vai repassar R$ 39,1 milhões para 24 hospitais em todas as regiões do Estado ampliando o acesso da população a serviços voltados para o atendimento ortopédico, de urgência e emergência, leito de UTI, entre outros serviços hospitalares. Outros R$ 15,4 milhões por ano vão para a manutenção de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que estavam em funcionamento sem a devida contrapartida do Ministério da Saúde.
Com as portarias, o Paraná terá uma expansão de serviços prestados por entidades filantrópicas, hospitais e santas casas. A solenidade de assinatura acontece às 10h30, no Salão Nobre do Palácio Iguaçu. Em todo o País, o Ministério da Saúde vai habilitar 216 hospitais filantrópicos e 99 UPAs, com R$ 550 milhões. Ao todo, serão habilitados 305 serviços de média e alta complexidade em todos os estados.
Sarandi
Na sexta-feira passada, o ministro já assinou uma portaria que habilitou o Hospital Metropolitano de Sarandi, no Noroeste do Paraná, como Unidade de Assistência em Alta Complexidade em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral. Com isso, o Estado passa a contar com o reforço de R$ 849,6 milhões por ano, que será acrescido nos recursos repassados pelo Ministério da Saúde para custeio de procedimentos de alta e média e alta complexidade do Estado. “São serviços que já vinham sendo feitos, mas sem a contrapartida do governo federal”, informou o ministro.
O Hospital Metropolitano de Sarandi é um hospital geral de alta complexidade que atende diversas especialidades, entre elas cirurgia vascular, neurologia, saúde auditiva e bucal, oftalmologia, transplante, urgência e emergência, neurologia e cardiologia.
São 245 médicos que atendem a população gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de 194 leitos da unidade hospitalar, 140 são reservados para o atendimento SUS. É o único hospital da cidade. No ano passado, o hospital realizou 6.848 internações e 41.747 atendimentos ambulatoriais.