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O Brasil venceu o Peru por 2 a 0 na madrugada desta quarta-feira (16) e segue na liderança das Eliminatórias para a Copa da Rússia em 2018 com 27 pontos. Os gols foram marcados por Gabriel Jesus e Renato Augusto, ambos no segundo tempo. O Brasil tem 100% de aproveitamento sob o comando de Tite na competição – seis vitórias em seis jogos. A sequência de vitórias iguala marca da seleção de 70.
O primeiro gol começou com bela jogada de Phllipe Coutinho dentro da área. Ele dividiu com a defesa peruana e a bola sobrou para Gabriel Jesus. O atacante bateu bem e abriu o placar aos 12 minutos da etapa final.
Gabriel Jesus também teve participação no segundo gol brasileiro. Ele percebeu a aproximação de Renato Augusto e fez o passe. O meio-campo dominou, bateu cruzado e venceu Gallese, o goleiro peruano.
No segundo tempo, o Brasil ainda teve uma bola na trave em chute de Neymar e outra chance clara para ampliar, aos 43, com Paulinho, em jogada de Douglas Costa.

Marca histórica

A equipe de Tite acumula seis vitórias consecutivas nas Eliminatórias. A marca havia sido alcançada em 1969 pela seleção brasileira que disputava vaga para a Copa do México. O treinador era João Saldanha, que foi substituído por Zagallo. Na época, as Eliminatórias eram concentradas em pouco mais de um mês, entre julho e agosto de 1969. O mundial foi disputado no ano seguinte e terminou com o tricampeonato do Brasil.
Ao todo, são oito triunfos brasileiros na caminhada para a Copa de 2018, três empates e apenas uma derrota. Pelas contas de Tite, falta apenas um ponto para garantir de vez a classificação para o mundial, com seis rodadas pela frente.
Essa foi a última partida pelas Eliminatórias em 2016. No ano que vem, em 23 de março, o Brasil enfrentará o Uruguai fora de casa. A seleção seguirá na liderança mesmo que seja derrotada em Montevidéu, já que a diferença entre os times é de quatro pontos (27 a 23).

Queda de Dunga em junho

O Peru foi um dos responsáveis pela chegada de Tite, ex-treinador do Corinthians, ao cargo. A derrota por 1 a 0 na primeira fase da Copa América do Centenário, em junho deste ano, tornou inevitável a demissão de Dunga.