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da Gazeta do Povo
A dois anos da disputa pelo governo do estado e com as forças políticas já se movimentando, a preferência do eleitorado é por Osmar Dias.
Se as eleições para governador fossem hoje e estes os candidatos, em quem você votaria?
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Metodologia: Foram ouvidos 1.418 eleitores entre os dias 1 e 3 novembro, em 68 cidades do Paraná. Grau de confiança: 95,5%. Margem de erro: 2,5%.
Fonte: Paraná Pesquisas. Infografia: Gazeta do Povo.
Terminadas as eleições municipais, os atores políticos do Paraná já começaram a pensar mais à frente – no pleito de 2018, que definirá o novo governador do estado. E, ao menos por ora, os números apontam favoritismo para os irmãos Alvaro (PV) e Osmar Dias (PDT). Eles lideram os três cenários de um levantamento feito pelo Paraná Pesquisas a pedido da Gazeta do Povo.
Apesar de faltarem quase dois anos para a disputa pelo Palácio Iguaçu, já há pelo menos três pré-candidatos colocados: Osmar Dias, o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr. (PSD), e a vice-governadora Cida Borghetti (PP). Roberto Requião (PMDB), que terá o mandato no Senado concluído em 2018, é outro possível nome na disputa. Cotado para o pleito, Alvaro Dias, no momento, tem o desejo de se candidatar à Presidência da República. Já o PT, na estratégia de recuperar o espaço perdido com a Operação Lava Jato, certamente terá postulante ao Executivo estadual.
Nesse emaranhado de nomes, os tradicionais irmãos Dias saem na frente dos demais. No embate direto contra Requião, Alvaro lidera com 36% contra 26,4%, enquanto Osmar tem 28,3% ante 27% do peemedebista. Nesses cenários, Ratinho Jr. aparece em terceiro, na casa dos 20 pontos, enquanto Cida Borghetti fica em quarto lugar, pontuando com apenas um dígito. Sem Requião e com um petista na disputa (Enio Verri), Osmar e Ratinho disputariam a liderança – 37,7% versus 29,7% (veja infográfico).
Análise
Diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo diz ser inegável a força dos irmãos Dias no cenário político local. Segundo ele, essa polarização em torno do nome dos dois – Alvaro para presidente e Osmar para o governo – lhes dá vantagem na briga com os concorrentes. “Ainda que o Alvaro não se viabilize para a Presidência, essa bola dividida é boa para os dois. Eles só têm a ganhar com isso”, afirma. Oficialmente, ambos garantem há bastante tempo que jamais concorrerão um contra o outro.
Sobre Requião, Hidalgo avalia que ele já sai com um bom porcentual de arranque, muito próximo dos 27,56% que fez na eleição de 2014, quando ficou em segundo lugar na disputa contra Beto Richa (PSDB). “Ainda é cedo para saber se ele concorrerá ao governo ou ao Senado, mas o nome e o peso dele são muito fortes.”
Já Ratinho está na posição política mais difícil na briga pelo Palácio Iguaçu, analisa o diretor do Paraná Pesquisas. Vendo Osmar e Cida mais à frente na corrida para se lançarem como candidatos do governo em 2018, ele seria um “belo candidato ao Senado” na visão de Hidalgo, diante do porcentual expressivo de intenção de votos na disputa majoritária.