Rafael Greca de Macedo, que de bobo não tem nada, percebe uma campanha orquestrada para desestabilizá-lo e frustrar sua candidatura à reeleição em 2020. O período não é dos melhores para Greca. Sua participação nas eleições deste ano resultou em seguidas derrotas e o seu partido, o PMN, não cumpriu a cláusula de barreira e vai ficar no limbo, sem recursos, sem tempo de televisão, sem nada.
Pois, pois, Greca corrige o rumo para a canoa não virar. Primeira providência foi mudar de marqueteiro. Marcelo Cattani não volta à prefeitura. A ele Greca atribui boa parcela do desastre recente nas eleições. A segunda providência será mudar de partido e reconstituir sua base de apoio.
O resto é por sua própria conta e risco. Ninguém deve subestimar suas qualidades artísticas para enfrentar pesos pesados como Fernando Francischini, Ney Leprevost e Ogier Bucchi, da onda Bolsonaro. E ainda Gustavo Fruet, o neutro, e Miriam Gonçalves, a sobrevivente do PT.