O traficante Marcelo Piloto, acusado de ser um dos líderes do grupo
criminoso Comando Vermelho, foi expulso do Paraguai nas primeiras horas
desta segunda-feira, 19, e enviando ao Brasil, onde será processado por
tráfico de drogas, roubo, assalto à mão armada, assassinato, associação
criminosa, entre outros crimes. As informações são do Última
Hora/Notícias PY.
Marcelo piloto foi transferido da sede do Grupo Especial da Polícia
Nacional para aeroporto Silvio Pettirossi em um movimento de surpresa e
sob forte segurança.
A decisão foi tomada depois de o brasileiro matou o jovem Lidia Meza
Burgos na sede do Grupo Especial da Polícia Nacional, em uma tentativa
desesperada para evitar ser extraditado para o Brasil. Até o momento não
há uma versão oficial sobre a expulsão de Marcelo Piloto.
Duas tentativas de resgate No início de outubro, supostos integrantes
do Comando Vermelho foram presos depois que foi descoberto que eles
tinham um plano de resgate para Marcelo Piloto.
Naquela época, os agentes encontraram sete fuzis, 15 pistolas,
munições, explosivos, miguelitos, equipamentos de comunicação e
máscaras de esqui, em uma casa em Assunção.
Foram capturados os brasileiros Alan Neves da Conceição (23), Juárez
Italo Paiva Neto (37), Thiago Lucas Gonçalves (23), Wanderson Ferreira
de Paula Silva (20), assim como Luis Roberto Gómez Gaona, que seria um
parceiro paraguaio.
O segundo plano frustrado veio dias depois, quando a Polícia Nacional
chegou a uma casa localizada na rua Avenida Miguel Medina em Presidente
Franco, Alto Departamento Paraná.
Durante esta operação foram mortos três supostos membros do grupo
criminoso baseado no Brasil e foram apreendidos: um rifle AK-47 AR-15
.56 1 9 milímetros pistola, 80 quilos de explosivos em gel, miguelitos,
cabo detonador, equipamento de rádios de comunicação e dois veículos; em
um deles havia uma quantidade importante de explosivos.
O carro-bomba que não pôde ser desativado em sua totalidade foi
detonado pela polícia em uma área desimpedida da cidade de Cedrales, no
Alto Paraná.
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