O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse neste domingo, 18, que o
presidente Michel Temer está tratando da questão da saída dos médicos
cubanos do programa Mais Médicos. Bolsonaro afirmou que será necessário
avaliar os casos das centenas de municípios que ficarão sem
profissionais, pois, segundo ele, alguns dispensaram seus médicos para
ingressar no programa federal. As informações são de Renata Batista no
Estadão.
“Eu não sou presidente. Dia 1° (de janeiro, após a posse), nós vamos
apresentar o remédio para isso, mas o presidente Temer já está
trabalhando nesse sentido”, disse.
Segundo ele, algumas prefeituras mandaram embora seus médicos para
receber um profissional, com o custo assumido pelo governo federal.
“Tem prefeitura que mandou o médico embora para pegar o cubano. Quer
ficar livre da responsabilidade. A saúde também tem sua
responsabilidade”, disse, frisando que a convocação de profissionais do
Exército só é feita em caso de necessidade.
O presidente voltou a chamar o regime de trabalho dos cubanos no
Brasil de “escravidão” e afirmou que será possível substituir os
profissionais se for oferecido “tratamento adequado”.
“Não podemos admitir escravos cubanos trabalhando no Brasil e não podemos continuar financiando a ditadura de Cuba”, completou.
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