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Segundo a pasta, hoje comandada pelo ex-juiz Sergio Moro, a PF abriu diversos inquéritos em 2017 e 2018 para investigar ofensas e ameaças contra o deputado. As apurações, ainda segundo o ministério do governo Jair Bolsonaro, estão em andamento e já identificaram um dos autores, que foi preso no ano passado.

O suspeito integrava um grupo autointitulado “Homens Sanctos” e usava a identidade falsa de Emerson Setim para fazer ameaças a Jean Wyllys, informou o ministério.
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública repudia a conduta dos que se servem do anonimato da internet para covardemente ameaçar qualquer pessoa e em especial por preconceitos odiosos. Lamenta-se a decisão do deputado de deixar o país, mas não corresponde à realidade a afirmação de que há omissão das autoridades constituídas”, diz a nota.
Wyllys decidiu renunciar ao terceiro mandato na Câmara dos Deputados devido às ameaças, conforme revelou a Folha na quinta-feira (24). Em entrevista à reportagem, o deputado disse que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) emitiu uma medida cautelar sobre sua situação após eleição.
“O documento é claríssimo: é baseado em todas as denúncias que nós fizemos à Polícia Federal, no fato de que a Polícia Federal não avançou nas investigações sobre as ameaças contra mim. No fato de que a proteção era pífia”, declarou Wyllys.
O deputado, que está fora do país, vive com escolta policial desde que a vereadora Marielle Franco, do mesmo partido dele, foi assassinada no Rio em março do ano passado.