O Ministério Público recebeu denúncia de "fura fila" e está investigando o caso em Foz do Iguaçu.


(Foto: Divulgação)

Uma denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP) em Foz do Iguaçu aponta para um possível caso de "fura fila" da vacinação contra a Covid-19 no município. Trata-se de um adolescente, não incluído nos grupos prioritários de vacinação, e que teve seu nome indevidamente colocado em um lista para vacinação pelos pais, sócios de um estabelecimento privado de saúde.

O MP está propondo um acordo de não persecução penal pelo crime de falsidade ideológica, ou seja, se condenado, o réu cumpre medidas cautelares diversas da prisão por se tratar de crime com pena menor do que quatro anos de prisão.

De acordo com as investigações, foi apurado que o adolescente não possui vínculo formal existente com a empresa do ramo de saúde e ele chegou a receber a primeira dose da vacina, em nenhum momento liberada a menores de 18 anos.

De acordo com o entendimento do Ministério Público do Estado do Paraná, há indícios suficientes à deflagração da persecução penal em desfavor da então representante legal da empresa, por prática, em tese, do crime de falsidade ideológica, previsto pelo art. 299, do Código Penal.

Na nota, o MP, informa que a Promotoria de Defesa da Saúde Pública segue investigando outros casos, intitulados “fura-fila”, nos Municípios de Foz do Iguaçu e de Santa Terezinha de Itaipu.

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.

Veja abaixo o vídeo gravado pelo promotor Luiz Marcelo Mafra, a respeito das denúncias de casos de "fura fila" na vacinação.