Grupo que votou contra a proposta sancionada na última semana protocola hoje uma Ação de Inconstitucionalidade no TJ-PR.
Seis dos sete deputados de oposição na Assembleia Legislativa, mais outros dois parlamentares, protocolaram hoje uma Ação de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça do Paraná, contra a lei 20.668/2021 sancionada pelo Governador Ratinho Jr na última semana, que delega as rodovias do Estado à União pelos próximos 30 anos. O documento foi elaborado pelo escritório do advogado Dr. Luiz Fernando Delazari, que representa os deputados na ação. A justificativa é de que houve desrespeito aos ritos protocolares durante a votação do projeto, que foi aprovado e sancionado em menos de uma semana pelo Legislativo. Por isso, dentre outras providências, há um pedido liminar de suspensão dos efeitos da lei até o julgamento final da ADI.
“Temos duas teses: uma inconstitucionalidade formal, verificada na ausência de análise da Comissão de Fiscalização e Assuntos Municipais, e uma inconstitucionalidade material, pois sequer descreve em seu texto quais as rodovias que serão delegadas. A lei tem que trazer no seu texto os trechos exatos do que será pedagiado”, explica Delazari.
“Um tema tão sensível, de tamanha importância, que vai impactar por três décadas a vida dos paranaenses teve sua votação atropelada dentro da Assembleia Legislativa. Esperamos com essa Ação que a justiça acolha nossas teses que demonstram a inconstitucionalidade da Lei sancionada no afogadilho, que sequer foi debatida devidamente pelas comissões do Legislativo. O Paraná deu um cheque em branco ao Governo Federal e diante disso não podemos nos calar”, afirmou o Deputado Requião Filho.
Juntamente com Requião Filho, assinam a ADI os deputados: Arilson Chiorato (pres. da Frente Parlamentar do Pedágio), Tadeu Veneri, Professor Lemos, Luciana Rafagnin, Goura, Soldado Fruet e Mabel Canto.
Assessoria de Imprensa
Deputado Estadual Requião Filho (MDB – Paraná)
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