Construção de um porto alfandegado, segundo a Receita Federal, irá melhorar a movimentação de cargas na fronteira
Data de publicação: 10/09/2021Foto: Arquivo/Receita Federal.
A Receita Federal realiza na próxima terça-feira, 14, audiência pública de forma virtual para a construção e operação do novo Porto Seco em Foz do Iguaçu, que prevê investimentos de R$ 172,4 milhões.
"O novo porto seco já será construído de acordo com o novo plano municipal de mobilidade urbana, ou seja, próximo do entroncamento da BR-277 com a Perimetral Leste, levando em conta ainda a Ponte da Integração, justamente para tirar o tráfego pesado do centro e do corredor turístico", disse o prefeito Chico Brasileiro.
"A própria Receita Federal aponta que o porto seco de Foz é o maior da América Latina e as novas instalações vão fortalecer a vocação logística desta região da tríplice fronteira, por onde já passam mais de 170 mil caminhões por ano e carregam quatro milhões de bens produzidos em todo o Mercosul", completou.
A construção de um porto alfandegado, segundo a Receita Federal, vai melhorar a movimentação de cargas na fronteira. Em 2020, o porto movimentou US$ 4,6 bilhões (R$ 24 bilhões) em mercadorias - US$ 2,5 bilhões em exportações e US$ 2,1 bilhões de importações. "Todos esses números demonstram que Foz do Iguaçu cada vez mais se consolida como um centro logístico por excelência e com potencial de expansão", diz nota da Receita Federal.
O novo projeto prevê investimento de R$ 138,2 milhões nos primeiros 15 anos de concessão e R$ 34,2 milhões nos dez anos seguintes. A proposta prevê a construção de um armazém com cerca de 3.500 m², um pátio pré-embarque de mais de 19 mil m² e um pátio interno para movimentação e estacionamento de veículos com área superior a 250 mil m².
Segundo a Receita Federal, o porto seco alfandegado permite as operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias. O atual opera sob o regime de concessão (o terreno é da União). Já a nova estrutura será licitada no modelo de permissão, pois o imóvel deverá ser provido pelo vencedor do certame.
(Com informações da Receita Federal).
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