Segurança alimentar: Restaurante Popular volta à pauta do Legislativo Iguaçuense

Garantir a segurança alimentar dos segmentos populacionais mais vulneráveis de Foz do Iguaçu é objetivo de um requerimento amplamente discutido na sessão desta terça-feira, 9 de novembro. Isso porque, a proposição de autoria do vereador Galhardo (Republicanos) sugere realização de audiência pública para debater a construção de Restaurante Popular no município. A proposta foi aprovada pelos pares e a data da audiência ainda será agendada pela Casa.

“Essas cenas que vemos pessoas buscando alimentos em caçambas de lixo em outras cidades não estão longe de nossa cidade. Esse projeto (do restaurante) é abrangente, ele contempla criança, jovem, adulto, idoso. Temos agora as emendas impositivas e como me comprometi lá atrás, eu estou encaminhando R$ 850 mil para o Restaurante Popular e a outra parte que é obrigatória para saúde”, ressaltou Galhardo.

A ideia central do debate é estabelecer um local que a população tenha acesso à alimentação saudável, de baixo custo, em que se objetiva oferecer segurança alimentar à comunidade, principalmente àqueles que não têm acesso à comida de qualidade.

O presidente da Câmara, Ney Patrício (PSD), ponderou: “Tenho uma preocupação com a questão da segurança alimentar. Acredito que o Restaurante Popular é uma das propostas que pode diminuir a insegurança alimentar. Vai demorar um pouco porque tem uma série de trâmites para cumprir. O mínimo de dignidade é a alimentação. Temos responsabilidade de propor ao Executivo, aos órgãos responsáveis algumas demandas”. O vereador Dr. Freitas (PSD) questionou o trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

A vereadora Yasmin Hachem (MDB) rebateu: “O governo federal cortou os recursos em 60% este ano e o município responde por 90% dos investimentos na assistência social e a União e Estado respondem a apenas 10%. Então esse ano a assistência social com recursos próprios do município já distribuiu mais de 20 mil cestas básicas. É pouco, mas o município banca, aporta, com recursos próprios 90% de todos os equipamentos públicos e do sistema de garantia de direitos da assistência social”.

“A fome dói, é uma forma de tortura psicológica. Sabemos que hoje o secretário de Assistência Social mais competente do Brasil é o que está em Foz. Temos feito política pública com muito pouco. Mas não podemos desmerecer o trabalho do secretário”, pontuou a vereadora Anice Gazzaoui (PL).

 por Diretoria de Comunicação CMFI