O Projeto Onças do Iguaçu conseguiu fazer um registro na semana passada do felino batizado de Mitacoré, um macho de aproximadamente três anos de idade. Ele não era visto há pelo menos dois anos, quando o último registro foi feito no Parque Nacional do Iguaçu, em 2020. Veja as imagens ao final da matéria.

Na ocasião, ele tinha pouco mais de nove meses e estava acompanhado da mãe, a onça Índia. Os pesquisadores e biólogos do Projeto Onças do Iguaçu, comemoraram o registro, já que o período de separação da mãe, quando o filhote começa a procurar seu próprio território, é considerado um dos mais difíceis para o animal e poucos sobrevivem.

"Em 2020, tivemos a felicidade de ver a Índia com o Mitacoré, na época um filhotão de uns nove meses. Depois, a Índia sumiu por um tempo. Um ano e meio depois é que a gente foi fazer um registro dela, mas ainda nada dele. Mas, nesta última semana, nossa grata surpresa, para nossa grande alegria, ele foi registrado, já com três anos de idade. Um gatão adulto, independente. Sobreviveu àquela fase mais difícil que é a dispersão", explicou a bióloga e coordenadora do projeto, Yara Barros, em entrevista ao g1.

Cerca de 80 armadilhas fotográficas fazem o monitoramento dos animais, em 185 mil hectares do Parque Nacional do Iguaçu. A mãe de Mitacoré, a onça Índia, foi flagrada pela primeira vez por uma dessas câmeras, em 2019, quando ainda estava grávida de seu filhote.


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