O presidente do MDB Paraná, deputado Antonio Anibelli Neto, rebateu as críticas feitas pelo ex-senador Roberto Requião (PT) ao partido. Em entrevista à jornalista Denise Mello da Banda B, nesta sexta-feira (6), ao vivo, no Jornal da Banda B, o deputado estadual afirmou que o, agora, petista tem “dor de cotovelo” por ter saído do MDB.
“Nós vamos eleger, no mínimo, cinco a seis deputados estaduais e três a quatro federais. Se o Requião fala isso, é porque ele dever estar com dor de cotovelo, porque de todos aqueles que ele disse que iriam sair do partido, ninguém saiu. A única pessoa que saiu do MDB foi o filho dele e isso deve deixar ele muito indignado”, disse.
A declaração de Anibelli Neto acontece um dia depois de Requião ter dito, também para Banda B, que o MDB será “rejeitado pela população” nas eleições de outubro.
“Não fui eu que sai do MDB, foi o MDB que saiu de mim. O MDB resolveu apoiar a política do rato (Ratinho Junior) em relação às tarifas de água e de energia elétrica, os impostos altíssimos e é evidente que há desoneração de imposto para os milionários multinacionais. Eu não podia ficar nesse partido. Eles trocaram apoio por pequenos empregos é uma coisa degradante, terrível. A conclusão disso: o MDB não vai eleger um deputado no Paraná, vai ser rejeitado pela população”, afirmou Requião.
Anibelli Neto explicou ainda a parceria do MDB com Ratinho Junior (PSD). Requião é pré-candidato ao governo estadual e tem reforçado o posicionamento contrário ao atual governador.
“Nós pudemos ver como o governador, como os secretários de governo atuam de maneira harmônica, respeitando o contraditório e, por esse motivo, hoje definitivamente o MDB aceitou o convite do governador e está colaborando. Mas colaborando de que forma? Ajudando a governar, tendo a independência para fazer as críticas que efetivamente podem melhorar o governo, porque essa é a intenção”, ressaltou.
Apesar da troca de farpas, o presidente do MDB Paraná disse ter respeito pela trajetória construída por Roberto Requião.
“Mesmo assim quero dizer do respeito que tenho pela sua história, como tenho pela história de todos os governadores, que teve um começo, um meio e um fim como todos nós teremos”, finalizou.
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