A Região Metropolitana de Curitiba, também conhecida como Grande Curitiba ou simplesmente pela sigla RMC, está prestes a completar uma importante marca. Criada oficialmente em 8 de junho de 1973, com a promulgação da Lei Complementar Federal nº 14, a RMC celebrará em 2023 o seu 40º aniversário.
Quando de sua criação, a região compreendia 14 municípios: Curitiba, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Colombo, Contenda, Mandirituba, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais. Tal configuração se manteve até a década de 1990, quando começaram a ocorrer desmembramentos e os limites do território metropolitano foram alterados.
Hoje, a RMC é composta por 29 cidades. Além das já citadas, nas últimas décadas foram inseridas também Fazenda Rio Grande, Tunas do Paraná, Itaperuçu, Pinhais, Cerro Azul, Doutor Ulysses, Quitandinha, Tijucas do Sul, Adrianópolis, Lapa, Campo Magro, Campo do Tenente, Piên e Rio Negro (sendo os três últimos municípios os de inclusão mais recente, em 2011, através da Lei Complementar Estadual nº 139).
Com mais de 3,2 milhões de habitantes, a Grande Curitiba é uma das regiões metropolitanas mais populosas do Brasil, concentrando quase um terço da população paranaense, de acordo com a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec). Cercada por áreas de proteção da natureza, a região se destaca pelas belas paisagens, pelo cinturão verde e pela tradição deixada pelos imigrantes, fatores que têm sido atrativos para o desenvolvimento do turismo rural, ecológico e de esportes radicais.
E para celebrar os 39 anos da RMC, o Bem Paraná fez um levantamento sobre a história de cada um dos 29 municípios metropolitanos, com foco especial na toponímia, ou seja, a origem de nomes dos lugares, suas origens e significados, com base em informações etimológicas.
Tal levantamento, apresentado a seguir, foi feito com base nas informações disponibilizadas pelas próprias prefeituras e câmaras municipais; pelo IBGE, através da sessão “História e Fotos” no sistema “Cidades@”; e de registros do livro “Municípios Paranaenses: origens e significados de seus nomes”, de João Carlos Vicente Ferreira.
A origem dos nomes de municípios da Região Metropolitana de Curitiba
Adrianópolis
O município foi criado em 25 de julho de 1960, mas seu nome remete à 1937, quando o português Adriano Seabra da Fonseca iniciou a exploração de recursos minerais na região (uma atividade que, ainda hoje, se constitui na base fundamental da vida econômica do município). Assim, o topônimo Adrianópolis é em homenagem a ele, proprietário da Companhia Phumbum S.A, que muito contribuiu para o desenvolvimento da localidade. O sufixo grego “pólis” significa “cidade”. Logo, “Adrianópolis’ é a “Cidade de Adriano”.
Agudos do Sul
Os primórdios da ocupação de Agudos do Sul datam do século XIX, quando o lugar era conhecido simplesmente por Agudo e seu território pertencia à Comarca do município de São José dos Pinhais. Em 20 de março de 1903 passou à categoria de Vila com o nome de Agudos, em decorrência da presença de Cerros no local. Em 1943 mudou seu nome para Carijós, pois era confundida com a cidade paulista de Agudos. Mas em 15 de outubro de 1944, devido a não aceitação popular do novo nome, passou a denominar-se Agudos do Sul, sendo criado como Município a 25 de julho de 1960 através da Lei nº. 4.245 e instalado oficialmente em 18 de Novembro de 1961.
Almirante Tamandaré
Foi o último município criado pelo regime monárquico no Paraná, em outubro de 1889, desmembrado de Curitiba. No ano seguinte, um decreto estadual determinou que a localidade passaria a se chamar “Villa Tamandaré”, em homenagem a Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Marquês de Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil. Entre as décadas de 1930 e 1950, no entanto, a região passa por momentos conturbados politicamente, passando a pertencer ao município de Rio Branco (atual Rio Branco do Sul), em 1933; de Curitiba, em 1938; e de Colombo, em 1943, quando o Distrito de Tamandaré também passa a se chamar “Timoneira”. Em 1947 uma lei desmembra do Município de Colombo os Distritos Judiciários de Timoneira e Colombo, formando ambos um novo município com a denominação de Timoneira. O nome, contudo, não agrada à população, e em março de 1956 é reintegrado o nome antigo e tradicional da localidade, que através da Lei Estadual nº 2644 passa a se denominar Município de Almirante Tamandaré.
Araucária
A região onde está localizado o município era conhecida como Tindiquera, nome de uma das aldeias indígenas que existiam ali. Em 1890 a localidade foi elevada desmembrada de Curitiba à categoria de vila com a denominação de Araucária, através do Decreto Estadual n.º 40, de 11-02-1890. O nome do Município provém do
grande numero de pinheiros (araucárias) existentes na região e foi uma sugestão do médico Dr. Victor do Amaral, que redigiu a petição em forma de abaixo-assinado que acabou fazendo o local ser elevado à categoria de Vila e logo em seguida ser criado o município.
Balsa Nova
Balsa nova teve origem na localidade de Tamanduá, região era habitada pelos índios carijós que utilizava o local como ‘posto avançado’, de onde podiam sinalizar aos índios que habitavam as margens do Rio Iguaçu, como fogo, no caso de qualquer perigo. Em 1876, no entanto, o município já era conhecido como Rodeio, nome dado devido a diversos criadores de gado da região fazerem seus rodeios. A denominação atual, por outro lado, surge 15 anos depois, quando Galdino Chaves constrói uma balsa moderna para cruzar o rio Iguaçu, que funcionava com o auxílio de cabo de aço e acabou se tornando ponto de referência local. Com isso, foi esquecido o nome Rodeio e utilizada a denominação atual de Balsa Nova.
Bocaiúva do Sul
As terras onde hoje se situa o município eram conhecidas como Arraial Queimados até o final do século XIX. Segundo consta, essa denominação originou-se de um incêndio que teria destruído a sua primitiva povoação, que se supõe tenha sido de mineradores. Depois do sinistro, a localidade foi abandonada e só voltou a ser repovoada anos depois, com o estabelecimento da família de Manoel José Cardoso na região. O topônimo atual, por sua vez, foi adotado em 1890, após a Proclamação da República e representa uma homenagem ao então ministro das Relações Exteriores do Governo Provisório do Brasil, Quintino Bocaiúva.
Campina Grande do Sul
Campina Grande teve esta denominação devido ao seu panorama topográfico, acrescido de “do Sul”, para diferenciar de Campina Grande do estado da Paraíba. Surgiu como um pequeno povoado que pertencia ao município de Arraial Queimado (hoje Bocaiúva do Sul), já com o topônimo de Campina Grande. Em 1880 chegou a se chamar Vila Glycerio, mas no ano seguinte o nome já voltou a ser Vila da Campina Grande, a pedido dos próprios moradores. Em 1943, quando o local era um distrito do município de Piraquara, seu nome foi mudado para Timbú. A partir de 1951 , com a Lei n° 790, a região voltou a ser município, ainda com o nome de Timbú. Em 1956, por reivindicação da população, o município recebeu o nome atual.
Campo do Tenente
A origem do nome vem de um acampamento militar da época da Guerra dos Farrapos, comandado por um tenente, ficando desde então conhecido como Campo do Tenente.
Dois fatores contribuíram para o progresso do lugar, a inauguração da estrada de ferro em 1894 e a chegada da energia elétrica, de forma gratuita, no ano de 1907. Este presente comunitário foi oferecido pelo major Henrique Stahlke, que instalou uma indústria no lugar, gerando energia elétrica, favorecendo a localidade.
Em 25 de janeiro de 1961, pela Lei Estadual nº 4.338, sancionada pelo governador Moysés Lupion, foi criado o município de Campo do Tenente, com território desmembrado do município de Rio Negro. A instalação deu-se no dia 29 de outubro de 1961. O primeiro prefeito municipal foi sr. Victor Bussmann.
Campo Largo
É antiga a denominação Campo Largo, vindo desde os tempos do desbravamento dos Campos de Curitiba. Tal topônimo seria decorrente de sua geografia, por serem largos os horizontes, sendo que os primeiros exploradores da região dos Campos Gerais ficaram impressionados com toda essa beleza natural. O desenvolvimento da localidade, porém, inicia-se especialmente a patir de 1819, quando o capitão Antônio da Costa doou parte de sua propriedade, permitindo que naquela região se instalasse quem bem entendesse, desde que cuidasse das terras. O município, por sua vez, foi criado pela Lei Estadual nº 219 de 2 de abril de 1870 e hoje a cidade é conhecida como a capital da louça, porcelana e cerâmica, devido à expressiva produção e exportação desses materiais.
Campo Magro
A denominação de Campo Magro se deve ao fato de que na ocasião em que os tropeiros demandavam pela região, na época do inverno, o gado emagrecia e sobrava pouco pasto verde para as reses. Mais parecia um campo minguado, um campo magro. E assim foi que a localidade ficou conhecida ao longo dos séculos: Campo Magro. Desmembrado de Almirante Tamandaré, foi criado através da Lei nº. 11.221 de 11 de dezembro de 1995.
Cerro Azul
O Município de Cerro Azul teve sua origem com a Colônia Assunguy, fundada no ano de 1860. O local prosperou e em 1872 foi elevado à categoria de freguesia com o nome de Serro Azul, em virtude de estar próxima do morro de igual nome, o qual pertence a uma ramificação da Serra Geral. Em 1897, passou à categoria de Cidade, como sede do Município de Serro Azul e, em 1929 foi mudada a grafia de Serro Azul para Cerro Azul.
Colombo
Em 1878 um grupo de imigrantes italianos (um total de 40 famílias) recebeu do Governo Provincial terras demarcadas em 80 lotes na localidade de Butiatumirim. Eles fundaram a Colônia Alfredo Chaves, em homenagem ao então Inspetor Geral de Terras e Colonização, Dr. Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves. No final do século XIX novos contingentes de imigrantes chegaram e novas colônias foram fundadas. Mas como a colônia que mais se destacou foi a Alfredo Chaves, essa localidade acabou assumindo o papel de sede do futuro Município. A mudança oficial do nome Colônia Alfredo Chaves para Colombo deve-se a uma medida do Governo Provisório Republicano, pelo Decreto n.º 11 de 8 de janeiro de 1890. Este nome foi dado em homenagem ao descobridor das Américas, Cristóvão Colombo.
Contenda
São duas as versões para o nome do município. Uma delas, relatada no site da Prefeitura de Contenda, diz que a colônia que deu origem mais tarde ao município foi fundada às margens do rio Contenda, que seria a origem provável do nome dado ao lugarejo. A outra, que consta no site do IBGE, aponta que por volta de 1895 imigrantes poloneses foram encaminhados para o leste da cidade da Lapa, onde fundariam um núcleo colonial. Ao chegarem nas terras a eles destinadas, porém, encontraram vários posseiros e o local se tornou palco de controvérsias e acirrados combates pela posse das terras. Dirimidas essas questões de terras, os poloneses se fixaram ali e fundaram um povoado, que teria recebido o nome de Contenda em memória dos conflitos pela posse das terras. Alcançou em 1951 a sua autonomia político-administrativa.
Curitiba
Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer ‘grande quantidade de pinheiros, pinheiral’, na linguagem dos índios, primeiros habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-Paraná. A origem do município, no entanto, data de 29 de março de 1693, quando foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. O nome atual viria em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho.
Doutor Ulysses
Desmembrado de Cerro Azul e elevado a categoria de Município em 20 de novembro de 1990 através da Lei Estadual nº 9.443, possuía inicialmente a denominação de Vila Branca. Em 07 de dezembro de 1992, mudou sua denominação para Doutor Ulysses, em homenagem ao deputado federal Ulysses Guimarães, que foi o fundador do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). A mudança no nome ocorreu pouco após a trágica morte do político, em outubro de 1992, num acidente aéreo de helicóptero. O título de doutor de Ulysses Guimarães não era acadêmico, mas sim honoris causa, dado pela Universidade de Seul.
Fazenda Rio Grande
Na região que hoje é o município se formaram duas fazendas no século XVIII: Rio Grande e Mandirituba. Em 1879, Fazenda Rio Grande foi requerida por Francisco Claudino Ferreira, que tornou-se o primeiro proprietário de terras da localidade. O nome da fazenda faz referência ao Rio Iguaçu, pois Iguaçu, em Tupi-Guarani, significa ‘Água Grande’ ou ‘Rio Grande’. A localidade foi elevada à categoria de município e distrito com a denominação de Fazenda Rio Grande, pela lei estadual nº 9213, de 26-01-1990, desmembrado de Mandirituba.
Itaperuçu
Itaperuçu é vocábulo de origem indígena que significa, ao pé da letra, ‘fazer caminho da pedra grande’. Do Tupi-Guarani: Ita=Pedra; Peru=fazer; e ussu=grande. A referência se explica pela formação geológica da região, segundo o qual os índios passavam pela localidade, onde existia um grande espaço com pinheirais e lago com água boa. A referência a “pedra grande” se explica pela formação geológica da região onde o município se situa. O município foi criado pela Lei Estadual nº 9.437 de 09 de Novembro de 1990, sendo desmembrado de Rio Branco do Sul.
Lapa
Com origem ligada ao tropeirismo, a Lapa é uma das cidades mais antigas do Paraná, fundada em 1769. O topônimo origina-se do vocábulo pré-céltico lappa em referência a uma grande pedra ou laje que forma um abrigo. Sua primeira denominação foi de freguesia de Santo Antônio da Lapa, sob a jurisdição da vila de Curitiba em 1797. Em 1806 tornou-se a Vila Nova do Príncipe. 1872 foi elevada à categoria de cidade com a denominação de Lapa.
Manditiruba
Mandirituba é vocábulo indígena que significa “lugar onde há muitas abelhas”, colmeal. Do tupi manduri: manduri; etyba: abundância, grande quantidade. A localidade foi elevada à categoria de município pela Lei Estadual nº 4.245, de 25 de julho de 1960, desmembrando-se do município de São José dos Pinhais.
Piên
O nome “Piên” tem sua origem remetida a duas correntes. A primeira diz que as famílias desbravadoras dessas terras, quando ali chegaram, encontraram na região um grande número de gaviões, cujo piar lembrava a palavra que nomeou o município. Isso ocorreu por volta de 1850, quando a região ainda era habitada por índios Tupi-Guarani, fato este que levantou outra teoria sobre a origem do nome Piên: para o historiador Manuel Machuca, Piên significa coração na língua indígena. Foi emancipado politicamente de Rio Negro em 01 de novembro de 1961.
Pinhais
O município de Pinhais foi emancipado de Piraquara em 1992 e ganhou este nome devido à grande quantidade de pinheirais na época da construção da Ferrovia Curitiba-Paranaguá (1885), obra que fez com que se estabelecessem comunidades de trabalhadores na região, incentivando o povoamento da localidade. Outro fato que contribuiu para a conglomeração de pessoas na região foi a instalação de uma fábrica de cerâmicas em 1910.
Piraquara
“Piraquara”, segundo Silveira Bueno e Eduardo de Almeida Navarro, é um vocábulo indígena que significa “toca dos peixes”. Do tupi pirá: peixe e kûara, buraco, cova, cavidade, esconderijo. Outra interpretação traduz como “comedor de peixe”, isto é, “pescador”. De pirá: peixe; e guara: comedor. O nome da localidade é antigo e remonta aos anos 1700, quando Manoel Picam de Carvalho vendeu sua fazenda a Antônio Esteves Freire e a dona Isabel da Serra, sua sogra. Nessa época, além da fazenda já referida, havia outras nas vizinhanças que, em conjunto, formavam um povoamento que recebeu a denominação de Piraquara.
Quatro Barras
Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva.
Quitandinha
O primeiro nome do local foi Areia Branca, em razão da cor cristalina das areias deixadas nas margens do Rio da Várzea, por ocasião das cheias. Já o nome atual, segundo o historiador João Carlos Vicente Ferreira, é homenagem ao Hotel Quitandinha, da cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. O fato deve-se a uma viagem feita ao Estado do Rio de Janeiro, por antigos proprietários do primeiro restaurante existente na povoação, localizado às margens da BR-116, que nesta ocasião ficaram hospedados no Hotel Quitandinha. O requinte do hotel encantou aquelas pessoas, que resolveram batizar seu estabelecimento comercial de Restaurante Quitandinha, surgindo desta forma a atual denominação, que suplantou a antiga Areia Branca.
Rio Branco do Sul
O povoado surgiu efetivamente por volta de 1790 e sua primitiva denominação foi a de Nossa Senhora do Amparo de Vutuverava. Passou-se a denominar “Rio Branco” em 1908, mas 30 anos depois o município foi extinto e passou a ser um distrito de Cerro Azul, voltando a denominar-se Votuveraba em 1943. Em 1947, contudo, foi novamente elevado à categoria de município, já com a denominação de Rio Branco do Sul. O topônimo é uma homenagem ao estadista brasileiro José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, e do “Sul”, para diferençar da cidade de Rio Branco, Capital do Estado do Acre.
Rio Negro
A região onde hoje se localiza o município de Rio Negro, até 1816, era habitada por índios Botocudos. O lugarejo era conhecido como Sertão da Mata, lugar de pouso dos tropeiros e de registro fiscal das tropas no caminho de Sorocaba, em São Paulo, e Viamão, no Rio Grande do Sul. Com a construção da “Estrada da Mata”, iniciada em 1826, novos moradores se fixaram no povoado, que ganhou seu nome atual. A denominação do município deve-se a sua localização próxima ao rio do mesmo nome.
São José dos Pinhais
As minas de ouro de Arraial Grande (um pequeno povoado situado junto ao Rio do Arraial por volta de 1650) deram origem à cidade de São José dos Pinhais. O nome atual veio mais de um século depois, quando a localidade tornou-se uma vila. O topônimo é de origem religiosa e geográfica: homenageia ao santo padroeiro, São José, e aos extensos pinheirais que cobriam o território municipal.
Tijucas do Sul
A colonização efetiva do Povoado operou-se de maneira lenta e demorada, pois somente em 1882, foi criada no local, uma Freguesia sob a invocação de Nossa Senhora das Dores, com a denominação de Ambrósios, como parte integrante do Município de São José dos Pinhais. Palco de sangrentos combates durante a Revolução Federalista, a localidade começou a se desenvolver com o fim dos conflitos e em 1938, pelo Decreto-Lei Estadual nº 7573, tomou o nome de Tijucas, que chegou a ser alterado em 1943 para Aruatã. Em 1951, contudo, o povoado foi elevado a município, desmembrado de São José dos Pinhais, já com o nome de Tijucas do Sul. A denominação foi dada em virtude da existência, no local, de atoleiros e lamaceiros formados pelo barro preto que os indígenas chamavam de “tijuca”.
Tunas do Paraná
O nome original do local foi Pedra Preta, devido ao afloramento da pedra conhecida comercialmente por Granito Tunas. Estudos geológicos identificam esta pedra como sienito, uma rocha vulcânica, extrusiva escura, de textura homogênea e fina, menos fraturada do que o granito. Em torno de 1960, contudo, a região já era conhecida como Tunas, e com este nome a localidade foi elevada à categoria de município emancipado, desmembrado de Bocaiúva do Sul, em 1990. Em 1992 teve seu nome alterado para Tunas do Paraná pela Lei Estadual n° 10.230.
Com o Bem Paraná
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