Ele disparou contra um casal que jogava ping-pong na aula de educação física
O homem preso pelo ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no Norte do Paraná, estudou casos semelhantes e foi denunciado à Justiça por esfaquear um aluno de outra escola. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), o crime aconteceu em 2022 e um inquérito foi aberto na cidade de Rolândia, que fica na mesma região. Na ocasião, porém, ele havia conseguido fugir.
De acordo com o secretário Hudson Leôncio Teixeira, o detido foi denunciado à Justiça por tentativa de homicídio após cometer o primeiro crime com uma faca. “O inquérito foi aberto, mas ele fugiu”, explicou.
Até o caso ocorrido em Rolândia, o suspeito preso nunca havia demonstrado qualquer indicativo de que poderia fazer algo assim. Aos policiais, ele disse porém que tinha a intenção de executar o crime há pelo menos 4 anos, mas não fez por ausência de condições financeiras. Foi também em
Rolância, que teria pago R$ 4,5 mil pela arma, há cerca de um mês e meio.
Estudo
Para o crime desta segunda-feira, o detido estudou casos semelhantes. Segundo Hudson, os policiais encontraram anotações que remetem aos casos Suzano e o Massacre de Columbine, nos Estados Unidos.
“Ele estudou e fez todo o planejamento. É uma raiva, uma mágoa, que foi potencializada ao longo dos anos, já que estudou lá em 2014”, concluiu o secretário.
Dois baleados
De acordo com a polícia, o autor dos disparos entrou armado na escola alegando busca pelo histórico escolar. Ele disparou contra um casal que jogava ping-pong na aula de educação física. Karoline Verri Alves, de 17 anos, morreu no local e o namorado dela está internado no Hospital Universitário de Londrina, em estado gravíssimo.
Com a Banda B
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