O casal não é considerado suspeito no momento e a Polícia Civil investiga se houve negligência dos adultos

 

As imagens de uma câmera de segurança no caminho do Parque Daissaku Ikeda, em Londrina, no Norte do Paraná, confirmam a versão da mãe e do padrasto da criança de 2 anos desaparecida desde a noite de sábado (10).

Uma equipe do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), de Curitiba, está em Londrina, para auxiliar nas buscas por Thiago Vinícius Rocha.

Thiago Vinícius Rocha, de 2 anos, desapareceu no dia 10 de junho, em Londrina.
Foto: Arquivo da família.

Segundo a delegada Lívia Pini, interina da Delegacia de Homicídios da cidade, elas são de um comércio próximo à Penitenciária de Londrina (PEL 2) e mostram quando o carro do casal passa em dois momentos, como foi informado por eles na delegacia.

“Elas corroboram a versão da família, de que eles saíram do parque em uma velocidade tranquila em sentido cidade. Em determinado momento, deram falta da criança e voltaram em alta velocidade. Isso é captado pelas câmeras”,

declara a delegada.

A polícia aguarda resultados de exames de perícia, da Criminalística, para tentar montar o quebra-cabeças sobre o caso. “Ainda vai ser realizado luminol no veículo. Isso precisa ser feito no período da noite. Também não temos o resultado da extração dos celulares. A decisão judicial saiu hoje [terça, 13], isso foi para a inteligência também na data de hoje [terça, 13]”, explica Lívia.

Testemunhas foram ouvidas na manhã de terça e a babá de Thiago, que seria ouvida à tarde, não compareceu. O depoimento dela é um dos mais importantes para a polícia, de acordo com a delegada Lívia.

Assista ao vídeo da câmera de segurança abaixo:

“Ela ia indicar a personalidade da criança, porque foi informado que seria uma criança bastante ativa, que teria por costume, correr, fugir, se esconder. Então, isso seria relevante, de certa forma, para confirmar padrão de comportamento da criança”, afirma.

Auxílio de órgãos do estado nas buscas

A Delegacia de Homicídios pretende, como próximo passo, solicitar auxílio a órgãos ligados ao governo do Paraná, para ajudar nas buscas por Thiago o menino. Uma das hipóteses é que ele tenha se afogado no ribeirão e levado pela correnteza.

“Foi uma orientação da equipe do Sicride. Em casos anteriores, já fizeram essa consulta a uma empresa de águas do estado. Eles conseguem, a partir da correnteza do rio, fazer um cálculo para analisar onde eventual objeto que caísse no rio poderia se encontrar com o decorrer do tempo. Isso a gente espera que auxilie nas buscas.”

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