Delegados de mais de 20 países, da União Europeia, União Africana e representantes de organizações internacionais iniciam, na terça-feira (25), a série de encontros do G20, em Foz do Iguaçu (PR). Ao longo da semana, as delegações participam de plenárias do Grupo de Trabalho de Infraestrutura (IWG, na sigla em inglês) da Trilha Financeira do G20, no centro de convenções do Mabu Thermas Grand Resort.

 
 
O encontro em Foz é o terceiro do IWG e vai dar continuidade às discussões de temas propostos pela presidência brasileira do G20. O objetivo é debater a resiliência da infraestrutura às mudanças climáticas e seu papel na mitigação da pobreza. Redução de riscos no financiamento e mobilização de recursos para projetos transfronteiriços também são pautas da reunião.
 
Dentro da programação, está prevista uma recepção das comitivas na Itaipu Binacional, na terça-feira (25). As plenárias acontecem na quarta (26) e quinta-feira (27). Os representantes estrangeiros também farão uma visita técnica à usina hidrelétrica de Itaipu e ao Parque Nacional do Iguaçu (PNI), na sexta-feira (28).
 
Na quarta-feira (25), acontece o evento paralelo “Desenvolvimento Sustentável de Infraestrutura Natural”, no PNI. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, dará as boas-vindas aos participantes na abertura do evento. Na ocasião, Enio vai falar sobre os valores e a missão da Itaipu, que estão alinhados com o lema do governo brasileiro na presidência do G20: “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.
 
“Este evento vai oferecer uma oportunidade única de discutir os desafios e as oportunidades na gestão e financiamento da infraestrutura natural. É um momento crucial para explorarmos como podemos integrar melhor as práticas de conservação ambiental com o desenvolvimento socioeconômico e a equidade”, antecipou Enio.
 
Dividido em dois painéis, o evento paralelo vai trazer exemplos internacionais sobre a administração de recursos naturais, como parques, florestas e outros ativos, além de discutir como os financiamentos com recursos privados podem colaborar no desenvolvimento de ativos de infraestrutura verde e trazer benefícios às populações locais.