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Os planos políticos de Deltan e Guilherme Kilter para 2026

 Embora institutos de pesquisa testem o nome de Deltan para o Senado em 2026, uma ala interna do Novo defende a candidatura dele para a Câmara Federal

Embora alguns institutos de pesquisa testem o nome de Deltan Dallagnol na disputa pelas duas vagas ao Senado Federal na eleição de 2026, uma ala interna do Partido Novo tem defendido a candidatura do “embaixador” para a Câmara Federal. O raciocínio é simples e pragmático. Ao invés de fazer uma cadeira no Senado, a legenda pensa em montar uma maior bancada no legislativo tendo Deltan como um “puxador de votos”.

O argumento é objetivo e direto: um maior número de federais significa mais fundo partidário, mais tempo de rádio e TV e poder de negociação no Congresso Nacional e também nos Estados em períodos eleitorais. Apesar do apelo da ala interna, que, aliás, tem se intensificado, Deltan só deve definir o futuro político em 2026. Juristas consultados pelo Novo garantem a elegibilidade de Deltan em 26, uma vez que, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o registro da candidatura dele.

Na eleição de 2022, quando Deltan foi o mais votado com 344 mil votos, disputando o pleito pelo Podemos, a legenda não conseguiu emplacar mais uma cadeira porque o partido não atingiu os 10% do quociente eleitoral, exigido para que o candidato seja empossado.

Resultado da formatação de uma chapa fraca na época. Tanto é que o Luiz Carlos Hauly, que fez apenas 11.925 votos, ficando na primeira suplência do Podemos, foi quem assumiu a cadeira de Deltan quanto ele teve o mandato cassado pelo TSE.Para evitar que o erro com Deltan se repita, o Novo promete nomes competitivos para a Câmara Federal em 2026. O nome do vereador de Curitiba, Guilherme Kilter, é uma das opções do Novo. No pleito de 2022, Kilter obteve 16.664 votos, o segundo mais votado — muito em função do apoio político de Deltan.

A chapa para federal do Novo deve incluir também o nome do ex-deputado estadual Homero Marchese, do atual vice-prefeito de Cascavel, Henrique Mecabô, e do advogado criminalista Jeffrey Chiquini que se filiou recentemente no partido de Deltan. Há quem diga, no entanto, que Chiquini pode concorrer a vaga ao Senado, caso prevaleça a estratégia de “usar” Deltan para montar uma bancada mais robusta na Câmara dos Deputados.

Valdemar Jorge, que recentemente assumiu a Secretaria da Justiça e Cidadania do governo de Ratinho Junior, optou por concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná.

BP

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