Comando diz que policiais agiram corretamente ao não atirar contra PM para que mulher fosse socorrida

 

Franciele morreu baleada pelo ex-marido no bairro Rebouças, em Curitiba


Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Militar defendeu a ação dos policiais que fizeram a primeira abordagem ao soldado Dyegho Henrique Almeida da Silva, que matou a tiros a ex-companheira, em Curitiba, nesta terça-feira (13). Questionados pela imprensa sobre qual teria sido a razão dos agentes não terem atirado contra o soldado Almeida, para tentar assim socorrer Franciele Cordeiro e Silva, que havia sido baleada, o major Carlos Alberto Rocha, responsável pela equipe, defendeu o procedimento.

Coletiva de imprensa nesta quarta-feira – Foto Banda B

” Hoje, com as imagens, com a calma para interpretar de várias formas, poderemos ter ‘n’ conclusões, mas temos que pensar que os procedimentos adotados num primeiro momento seguiram os protocolos corretos para intervenções em crise. Costumamos dizer que é preciso ter todo o cuidado e pensar na segurança de todos os envolvidos, inclusive nas pessoas que circulavam na região residencial da ocorrência”, afirmou o major.

Segundo o comandante, os policiais fizeram o correto: isolaram o local, tentaram demover o indivíduo a largar a arma e acionaram os grupos especializados. Em pouco tempo, equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e negociadores assumiram a situação.

Dyegho Henrique Almeida da Silva, e Franciele Silva – Foto: Reprodução/Facebook

A vítima foi baleada já no início, quando Almeida se aproximou do carro, por volta das 17h12. A negociação durou até por volta das 21h30, quando o soldado tirou a própria vida. Durante este tempo, Franciele ficou sem socorro no carro. Não se sabe se ela morreu imediatamente ao tiro ou se agonizou, sem socorro.

 

“Não temos como saber sobre o momento da morte de Franciele. Apenas a perícia irá poder apontar sobre quando ocorreu o óbito”, respondeu o major.

A jovem estava acompanhada de uma criança de 11 anos, filha dela. A garota conseguiu escapar. Franciele tinha 28 anos, trabalhava como enfermeira e deixa três filhos, de outro relacionamento.

Policial mata ex no Rebouças

O policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva matou a tiros a ex-mulher, Franciele Cordeiro e Silva, no final da tarde desta terça-feira (13), na Rua Francisco Nunes, no bairro Rebouças, em Curitiba.

Após os disparos, ele se trancou dentro do Citroën C3 de cor branca com o corpo da vítima. Equipes policiais isolaram o local tentando negociar sua rendição até por volta das 21h15, quando o atirador tirou a própria vida com um tiro.

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