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Gleisi é cotada para assumir vaga no Tribunal de Contas da União em 2026

 Se não houver nenhum pedido de aposentadoria precoce, a próxima vaga no Tribunal de Contas da União (TCU) será aberta em fevereiro de 2026, quando o atual ministro Aroldo Cedraz completará 75 anos. Mas apesar de estarmos a dois anos da vacância, nos bastidores da política de Brasília o assunto já é comentado. E uma das apostas para ocupar esta vaga é a deputada federal do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT), que hoje preside o Partido dos Trabalhadores.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O assunto veio à tona durante a negociação em torno da eleição da presidência da Câmara dos Deputados. O atual presidente, deputado Arthur Lira revelou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que o PT do presidente Lula fechou um acordo para endossar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos) para sucedê-lo no comando da Câmara Baixa. Mas, em troca do apoio, o PT, segundo Lira, solicitou a indicação de um nome para o posto de ministro do TCU. De acordo com fontes ligadas ao PT, o nome, hoje, seria o de Gleisi.

“Se houver, o PT solicitou, sim, a indicação da bancada deles. Eles reclamam politicamente que nunca tiveram um representante no TCU e, quando tiveram candidatos, não tiveram êxito no plenário, que é a segunda etapa”.

O substituto de Aroldo Cedraz virá de uma indicação, justamente, da Câmara dos Deputados. Ou seja, para ter o apoio do PT na eleição da presidência da Câmara, Hugo Motta teria se comprometido a trabalhar politicamente junto aos parlamentares a eleger o nome indicado pelo partido de Lula para a vaga no TCU.

Não será a única vaga aberta na Corte de Contas. Estão previstas duas aposentadorias compulsórias até 2027 — a de Cedraz, em 2026, e a do ministro Augusto Nardes, no ano seguinte. Como o governo Lula se encerra em 31 de dezembro de 2026, o PT não vai arriscar e o plano seria indicar Gleisi Hoffmann já na primeira vacância do TCU. Caso se confirme, o PT pode apostar no nome de Ênio Verri, que atualmente é o diretor do lado brasileiro da Itaipu Binacional, para disputar o Palácio Iguaçu em 2026.

Esta negociação de vagas do TCU envolvendo a eleição da presidência da Câmara Federal é um expediente antigo e já usado em anos anteriores. Na primeira eleição de Arthur Lira ao comando da Câmara, a vaga do TCU também foi usada nas negociações. Primeiramente a cadeira teria sido ofertada para o próprio Lira, que declinou. A vaga então acabou sendo preenchida pelo atual ministro Jhonatan de Jesus, que era do Republicanos, numa costura política feita pelo presidente nacional da legenda, Marcos Pereira.

DO BP

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