Motivo da desistência seria o receio pelo desgaste da disputa que, por vezes, ameaça biografias e ignora golpes abaixo da cintura.

São muitos os secretários de Ratinho Junior que almejam atravessar a rua em 2026. Mas pelo menos um dele já sinaliza que não deve disputar uma das 54 concorridas vagas para a Assembleia Legislativa em 2026.
Roni Miranda, que comanda a secretaria da Educação, já comenta com amigos mais próximos que deve desistir da corrida eleitoral do ano que vem. O motivo seria o receio pelo desgaste da disputa que, por vezes, ameaça biografias e ignora golpes abaixo da cintura.
O secretário chegou, meio na surdina, a encomendar uma pesquisa eleitoral na cidade de Campo Largo, onde ele mora, para testar a popularidade. A sondagem, feita por telefone no mês de março, tinha como objetivo medir o grau de conhecimento sobre o nome de Roni Miranda e se os eleitores poderiam votar nele.
Ao mesmo tempo em que desfruta da conquistar do Estado de figurar no 1º lugar do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Roni Mirando sofreu desgaste junto aos seus comandados da área da Educação com a implementação do programa Parceiro da Escola — que provocou até uma greve dos educadores.
Professor desde 2007, ele foi professor e depois diretor do Colégio Estadual Djalma Marinho, em Campo Largo. Em 2019, aceitou o convite do então secretário de Educação, Renato Feder, para chefiar o Departamento de Acompanhamento Pedagógico (DAP) da Seed.
Entre 2020 e 2022, foi diretor de Educação da secretaria e, em 2023, assumiu a pasta quando Feder foi nomeado secretário da Educação de São Paulo.




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