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Sergio Moro ainda sofre turbulências dentro do União Brasil

 

Processo no STF, pressão externa em Brasília e a falta de sintonia com o PP ameaçam o projeto eleitoral de Sergio Moro para 2026

Engana-se quem pensa que Sergio Moro já passou pela turbulêcia dentro do União Brasil ao assumir o comando da legenda no Paraná. Em Brasília, fontes do Blog Politicamente comentam que a pré-candidatura do senador ao Palácio Iguaçu ainda é bastante incerta.

E nem é só a questão do processo por calúnia contra Gilmar Mendes, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) que pode até, em caso de condenação, ameaçar os direitos políticos do ex-juiz da Lava Jato. A questão política fervilha dentro do partido de Antônio Rueda.

A falta de sintonia com o PP da família Barros é outro agravante — embora seja uma realidade nacional, não só aqui na terra das Araucárias. O Progressistas empinou a carroça para cima de Moro e lançou Cida Borghetti como pré-candidata, numa clara afronta aos planos do senador. A Federação União Progressista não estão no mesmo diapasão. Longe disso.

Há ainda uma pressão externa, de gente graúda, para cima da executiva nacional do União Brasil que é contrária aos planos eleitorais do ex-juiz da Lava Jato. Uma boa fonte do Politicamente conta que já esta em curso uma manobra política para tentar alijar Sergio Moro.


Ao mesmo tempo, é preciso pontuar, a resiliência do senador paranaense. Quando enfrentou o processo de cassação do mandato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a classe política apostava, quase de forma unânime, na perda do mandato.

A unanimidade de fato veio no TSE, mas pela improcedência das ações que tentavam cassar Moro. Muito se deve à interlocução política feita por Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal.

Aliás, cita a fonte, talvez nem Alcolumbre consiga, desta vez, socorrer Sergio Moro. O assunto escalou chegando à outras forças políticas do partido, como Ronaldo Caiado, governador de Goiás, e ACM Neto.

O futuro político de Sergio Moro segue incerto dentro do União Brasil. E nos arredores da Praça Nossa Senhora do Salete já tem gente mapeando os partidos políticos que poderiam abrigar o senador e lhe garantir uma candidatura ao Executivo.

Quem, por enquanto, só observa e torce muito por Moro é Cristina Graeml — que se filiou recentemente ao União Brasil para disputar uma das vagas ao Senado. Qualquer revés do senador dentro do partido ameaça também os planos políticos da jornalista.

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