Foz: Comunidade do Morumbi reivindica centro comunitário e estruturação do bairro em sessão itinerante

 por Beatriz Bidarra — CMFI

Unidade de Saúde, segurança e acessibilidade também foram demandas da população

Foto: Christian Rizzi - Câmara Foz

A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu levou a sessão ordinária ao bairro nesta terça-feira, 18 de novembro. Essa foi a primeira sessão itinerante do ano e foi realizada no CMEI Guilherme Augusto Terres, no Morumbi. 

Essa etapa das sessões itinerantes engloba os bairros Morumbi 1, 2, 3 e 4, Jardim Europa, Jardim Liberdade, Portal da Foz, Jardim Itália, 1º de Maio, entre outros da região leste da cidade. Na oportunidade, a comunidade da região pôde apresentar suas reivindicações por melhorias para o bairro. De acordo com o Presidente da Casa, Vereador Paulo Debrito (PL), essas demandas serão transformadas em proposições legislativas e encaminhadas às autoridades competentes, para providências. 

Durante a sessão, foram aprovados alguns projetos, como: o Projeto de Lei 75/2025, da vereadora Marcia Bachixte (MDB), que trata da inclusão de informações sobre serviços de proteção à mulher e à criança vítima de violência e/ou violação de direitos no site da Prefeitura; o PL 200/2025, do vereador Sidnei Prestes (Mobiliza), que institui a Política Municipal de Combate a Imóveis Abandonados que causam degradação urbana; e o PL 216/2025, do vereador Cabo Cassol (PL), que dispõe sobre amparo psicológico para vítimas de crimes violentos. 

Participação da comunidade

Maurício Castilha, presidente da Associação de Moradores da Região, pontuou: “O Morumbi tem 50 a 60 mil pessoas e não tem um centro comunitário. A prefeitura tem um compromisso conosco de nos devolver uma sede para reunir a população. Temos imóveis abandonados, como o Duque de Caxias”. 

Wallace do Carmo, presidente da Associação Assim eu Vejo, apontou questões de acessibilidade no bairro, especialmente para deficientes visuais, que sofrem com calçadas precárias. “Poderíamos marcar um dia para vocês verem a dificuldade que temos de nos locomover, especialmente na Mário Filho, que está totalmente abandonada. Também precisamos de mais iluminação e segurança pública”.

Claci Berenice, presidente da Associação de Moradores do 1º de maio, disse: “Moro há 39 anos no Morumbi e participo muito da vida do bairro. Hoje estou muito feliz pela conquista da Aspas, que teve um projeto aprovado para conseguir o imóvel. Acredito que isso vai ajudar muitas pessoas. Na região do Morumbi, falta policiamento e segurança”. 

Zulmira Ferreira, servidora pública, destacou: “Precisamos que a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura vejam o que é possível fazer para o controle de formigas, que são pragas e estão destruindo hortas dos CMEIs. Precisamos também de uma  limpeza melhor do nosso bairro, e que cada um também cuide da sua casa”.

José Roberto Rodrigues Junior, morador do bairro, enfatizou: “Aqui está muito difícil de trafegar, são muitos buracos. E a gente sabe que o recurso vem. Peço que a prefeitura olhe para nosso bairro, pois nos sentimos em uma situação muito precária”.

Gilberto Ivan dos Santos, do Movimento Zero Mortes, falou sobre o centro de educação no trânsito que deve ser construído no bairro. “Se esse complexo não acontecer, ficaremos na estaca zero como estamos hoje. Temos que lutar para preservar vidas”.

Michieu Platini, da Aspas, finalizou: “Vamos lembrar que, neste dia, na sessão itinerante do Morumbi, foi votado o projeto que vai ajudar a Aspas”. 

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