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Ratinho Júnior articula saída do governo e mira o Planalto



Uma fonte ligada ao Palácio Iguaçu afirma que o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) já trabalha com a possibilidade concreta de renunciar ao cargo no início de abril de 2026, movimento necessário para manter a elegibilidade e entrar oficialmente na disputa pela Presidência da República.

De acordo com a mesma fonte, a decisão segue o rigor do calendário eleitoral, que exige a desincompatibilização de chefes do Executivo até seis meses antes do pleito. Nos bastidores, abril é tratado como prazo decisivo e sem margem para recuo, caso o projeto presidencial avance.

O nome de Ratinho Júnior vem sendo discutido com cada vez mais frequência em conversas reservadas entre lideranças partidárias e articuladores políticos, especialmente como alternativa viável no campo de centro-direita. A avaliação interna é de que o governador reúne gestão bem avaliada, perfil conciliador e bom trânsito junto ao setor produtivo — atributos considerados estratégicos em uma disputa nacional.

Outro ponto observado com atenção por quem acompanha os movimentos do poder é a estrutura de comunicação da família Massa. O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, pai do governador, consolidou ao longo dos anos um dos maiores grupos de mídia regional do país, com emissoras de rádio e televisão espalhadas por diversas regiões, além da histórica ligação com o SBT. A expansão dessas concessões é interpretada por analistas como um projeto de longo prazo voltado à ampliação de alcance e influência nacional.

Embora não exista confirmação pública, a leitura feita por interlocutores próximos ao governo é de que o cenário está em fase final de maturação. Se a renúncia for confirmada, o Paraná entrará imediatamente em nova dinâmica política, enquanto o país passará a observar mais atentamente a consolidação de Ratinho Júnior como possível protagonista da corrida presidencial de 2026.

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