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Moro fala em composição com Ratinho em 26 e busca reciprocidade

 Com aprovação da gestão na casa dos 80%, Ratinho é desejado não só pelos que disputam a benção dentro do PSD

Reciprocidade. A palavra do momento no cenário econômico do país também se aplica à classe política do Paraná que só pensa na eleição de 2026.

Com índices invejáveis de aprovação da gestão, na casa dos 80%, Ratinho Junior se consolida como um importantíssimo cabo eleitoral para a disputa do Palácio Iguaçu. Até aqui, tem voado apenas em céu de brigadeiro com pouca ou quase nenhuma turbulência. Nem a privatização da Copel, tema custoso ao paranaense na década de 90, arranhou a fuzelagem da Aeronave Massa. Tema que encontra eco na Direita.

Aliás, tem gente no Centro Cívico achando que o projeto presidencial de Ratinho pode mudar o plano de voo ao prever nuvens cinzas e carregadas na rota da tripulação. O governador já tem um time afiado pensando só em 2026, que ganhou reforço de profissionais multissetoriais de outros estados, para fugir de qualquer tempestade incômoda — tão típica na meteorologia em ano eleitoral.

No voo visual, apenas a informação, repetida por muitos, mas não confirmada por ninguém, de um desembarque suspeito ali pelas cercanias do Santa Cândida. Nada que provoque mudança na rota. Os mais prevenidos e acometidos pela síndrome de perseguição têm trocado de número, de IMEI e até de aparelho celular. São os que desde 2019 voam abaixo do radar. Ou voavam.


A reciprocidade política de Ratinho Junior para 26 é objeto de desejo de todos os pré-candidatos ao Iguaçu — com exceção, claro, da esquerda, com um toque de obsessão daqueles que disputam o autofágico processo de escolha dentro do PSD: Alexandre Curi, Guto Silva e Rafael Greca.

Mas essa compulsão não esta restrita ao PSD. Sergio Moro, do União Brasil, já disse publicamente que gostaria de ter Ratinho no palanque. Nesta semana, ele falou numa entrevista à TV Taroba de Londrina em composição com o governador em 2026. O ex-juiz da Lava Jato deixou claro que se o Ratinho viabilizar o projeto presidencial em 26 contra Lula e o PT; terá seu apoio!

Um aceno, novamente, em busca de reciprocidade — embora palacianos tenham visto com maus olhos a audiência no Senado Federal, convocada pelo senador, sobre a privatização da Celepar.

Há quem aposte 100 fichas numa aproximação Moro-Ratinho que começaria em breve — embora o governador já tenha declarado publicamente que seu sucessor virá do PSD.

Revigorado após as férias com a família por destinos asiáticos, Ratinho vai se concentrar agora em entregar obras por todo o estado. Pretende engordar os feitos, principalmente na área de infraestrutura, que serão apresentados ao eleitorado brasileiro em momento oportuno. Há quem diga que o governador pode mudar a estratégia e tratar de sucessão ainda em 2025. À conferir.

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