É o segundo dos quatro governadores presidenciáveis à colocar o time em campo. Em abril, Caiado, que comanda o Estado de Goiás, fez o mesmo num evento na Bahia.

Primeiro foi Ronaldo Caiado, agora Romeu Zema. O governador mineiro vai lançar a candidatura à Presidência da República no próximo dia 16 de agosto num grande evento promovido pelo Partido Novo na cidade de São Paulo.
É o segundo dos quatro governadores presidenciáveis à colocar o time em campo. Em abril, Caiado, que comanda o Estado de Goiás, fez o mesmo num evento na Bahia.
Zema e Caiado, no entanto, são os dois tidos nos bastidores da política e nas pesquisas eleitorais com menos chance, dentre os chefes de Executivo, de encarar o presidente Lula em 2026.
Tarcísio de Freitas e Ratinho Junior performam melhor nas sondagens eleitorais. Em algumas delas, o governador de São Paulo aparece tecnicamente empatado com o atual presidente. Tarcísio só deve se manifestar sobre candidatura presidencial em 2026 — já que entrar na corrida eleitoral do ano que vem significa desistir da reeleição ao governo de São Paulo.
Já o governador do Paraná, que está no fim do segundo mandato, não acenou ainda com o lançamento de uma candidatura ao Palácio do Planalto. Até porque, comenta-se nos bastidores, que se Tarcísio sair candidato, Ratinho deve recuar — até para não dividir os votos da Direita.
Jair Bolsonaro foi convidado para o evento de Romeu Zema, mas, se mantidas as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não poderá comparecer ao evento.
É grande a pressão em cima do ex-presidente da República, e ela deve aumentar, sobre o processo de escolha do sucessor para o pleito de 26. Principal voz da Direita no país, Bolsonaro tem sido encurralado tanto pelo julgamento do STF, da suposta tentativa de golpe, quanto agora dos desdobramentos da decisão de Donald Trump de taxar em 50% os produtos brasileiros que entram nos EUA.
Partidos do Centrão enxergam que o quadro está cada vez pior para o ex-presidente e cobram dele um posicionamento para 2026 dentro de um cenário de sinais de melhora de Lula junto ao eleitorado brasileiro.
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